Crise, Produção e Gestão
- Oliver Fujimori
- 10 de fev. de 2016
- 1 min de leitura
Saudações
Em 2015, a produção industrial brasileira sofreu uma queda de 8,3% . Sendo o pior desempenho histórico e sem positivas perspectivas sobre 2016, acredita-se que enfrentará grandes dificuldades para a recuperação. Inclusive, até fechamentos já são consideráveis. Há “n” causas para a influência desses problemas. Embora o destaque seja para a crise econômica atual no país, não nos contentemos somente com tal justificativa. A crise vem como uma onda quebrando tudo aquilo com fracos alicerces. Pode-se dizer que seria um xeque-mate às empresas sob má gestão? É plausível. “Conhece-te a ti mesmo”. Toda linha de produção necessita de pleno conhecimento dos seus gestores em relação aos processos, tempo, perdas, rentabilidade, logística, impostos, afins. O compilado dessas informações quando postas sobre a mesa do gestor, possibilitará a interpretação de seu negócio e, quando aliado aos conhecimentos externos, a prevenção de problemas ou previsão do mercado futuro. Eis o porém: em um crescimento desenfreado e sem controle empresarial, como de costume cultural brasileiro, não é de se surpreender que uma crise demoliria negócios. A evolução consiste em subir degraus. Entretanto, há momentos em que o necessário para o próximo passo é o recuo (tomemos como exemplo a burocrática atualização/troca de um sistema) para o salto em uma próxima “escadaria” e continuar a ascensão. Eis que nesse ponto, inúmeras empresas se contém a certo momento devido à falta de visão de negócios ou disponibilidade para sacrifícios. Auditorias externas, consultorias, inventários físicos, consultoria de risco, rentabilidade, diagnósticos empresariais possibilitarão reconhecimento dos próprios processos. É ter em mãos os números exatos para futuras decisões. É gerir.

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